Torre
A Torre é o ponto de maior altitude da Serra da Estrela e também de Portugal Continental, e o segundo mais elevado da República Portuguesa (apenas a Montanha do Pico, nos Açores, tem maior altitude – 2351 m).
Este ponto não é um cume característico de montanha, mas sim o ponto mais alto de uma serra.
A Torre tem a característica incomum de ser um topo acessível por uma estrada pavimentada, no fim da qual há uma rotunda com um monumento simbólico da Torre existindo também um marco geodésico. Diz-se, embora tal não seja confirmado, que o rei D. João VI teria no incício do século XIX mandado erigir aqui um monumento em pedra, de modo a completar a altitude até chegar aos 2000 metros.
O ponto situa-se no limite das freguesias de Unhais da Serra (Covilhã), São Pedro (Manteigas), Loriga (Seia) e Alvoco da Serra (Seia), sendo, por isso, pertença de três municípios: Covilhã, Manteigas e Seia. A Torre também dá o nome à localidade onde está situada, a parte mais elevada da serra.
A real altitude desta área é de 1993 m, conforme acertos introduzidos por medições realizadas pelo Instituto Geográfico do Exército. Precisamente no ponto mais elevado foi construída a Torre, um marco geodésico que assinala o ponto mais elevado da Serra da Estrela.
Há um grande miradouro do qual se observa uma vista desobstruída sobre a paisagem de vales encaixados numa zona de contacto entre xisto e granito, recortados por diversos cursos de água.
As temperaturas mais baixas de Portugal são registadas no cume da Serra da Estrela, chegando mesmo a atingir -20°C no inverno.
A Torre é famosa pela queda de neve durante os meses de inverno, atraindo um grande número de turistas. Durante o verão, em dias claros, a vista pode abranger até ao mar, vendo-se ao longe a zona da Figueira da Foz
Aqui existem diversos pontos de apoio ao visitante, restauração e lojas oferecendo os produtos regionais, como o famoso Queijo da Serra, lanifícios, mel, pão, entre tantos outros.
Chamaram-lhe «Torre do Cruzeiro do Império» e «Altar Mor da Pátria».
Em 1940 foi instalada no topo do monumento a Cruz Processional de D. Sancho I, também designada por Cruzeiro. Já em 1949 foi edificada a chamada «Torre do Cume», na forma que hoje se mantém.
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